O vidro

As sombras são incompreendidas
Reclamam que são escuras
Como se pudessem ser diferentes
Que não se vê em meio nelas

Caminhe com feixes de luz
Voltado aos olhos
E experimente sensação
De não conseguir abri-los

Pronto! Nem preciso pensar
É num vidro embaçado de todo dia
Que meus olhos veem
O que não está
Mas o que é
Um pouco de luz,
Um pouco de sombra
Eis sua cara estampada!